
Caiu-me uma gaivota
Nas mãos
Quando as estendia a esmolar.
E eu tinha fome
E mais sede...
....Então, abri-lhe as asas
No seu último desejo de vida
Dum voo livre.
E antes que morresse
Pediu-me
Que lhe bebesse todo o sangue
Quente
Vivo ainda
Para eu assim continuá-la
Desesperadamente.
Ai de mim
Que me tornei loucura
E preciso de ir mais além
Bem longe, longe
E aí tombar
Numa agonia doce, dolorosa.
Ró
Fotografia: Pintura de António Inverno ( pintor alentejano )
RÓ
1 comentário:
Amiga
Obrigado pelos comentários k tens vindo a deixar. Faz-me bem esse alento.
Infelizmente esta semana não me permite divagar, pelo que não sei kaundo terir tempo para escrever novamente, mas continuarei inpacienetemente à espera de palavras tuas. beijos grandes e fica bem.
Mar
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