sexta-feira, outubro 06, 2006

No leito do teu rio

devassei as tuas fronteiras
depois de garantida
a navegabilidade
do percurso
começado e acabado
no leito do
rio dos teus anseios
mais latentes


foi um caminharàs escuras
um monólogo entrecortado


territórios enexplorados
não os havia


afinal
o perímetro da tua epiderme
não justificava
pressuposições
de horizontes tão vastos
como aqueles que antevi.



Poema: in "Sílaba a sílaba", de Eduardo Pitta (Moçambicano)

Xilogravura: "Snakes", de M.C.Escher

3 comentários:

Mónica Lice disse...

Beijinhos e votos de um excelente fim-de-semana!

Paulo disse...

No leito desse rio, selvagem porque lhe está no nome, existem de certeza territórios inesplorados ainda por descobrir. Beijinhos Ró
ps, espero que tudo esteja a correr pelo melhor com a tese da mag

disse...

Bigada, Paulo.:))